sábado, 16 de maio de 2009

O que é hipertexto?

Fábula – O Patinho Feio "Era verão e os dias estavam lindos. O feno formava pilhas nos prados e campinas. As cegonhas caminhavam com suas longas pernas vermelhas, tagarelando umas com as outras. No meio de um grande bosque, havia um lindo lago. No ponto mais ensolarado, à beira do lago, via-se uma velha mansão. A grama, muito bem aparada, ia da casa até a beira da água. A paisagem era realmente encantadora. No meio da folhagem do bosque, uma pata, no seu ninho, aguardava os patinhos que iam nascer. Já estava bem cansada de estar ali tanto tempo. Além disso, quase não recebia visitas, pois os outros patos gostavam mais de nadar do que sentar-se em baixo das folhas para tagarelar com ela. Afinal, os ovos começaram a estalar, um após outro. Os patinhos puseram as cabecinhas para fora e saltaram da casca. Dona Pata grasnou de contentamento e eles responderam baixinho: "Quá, quá, quá!!!"Muito admirados, olhavam para todos os lados. A mamãe deixou-os olhar tanto quanto quiseram, pois a cor verde das folhas faz muito bem aos olhos.- Como é grande e claro o mundo cá fora! exclamaram os patinhos.- Vocês pensam que o mundo é só isso? perguntou Dona Pata. Ele se estende para o outro lado do bosque e vai seguindo até perder-se de vista. Bem, penso que vocês já estão todos aqui, não é?Ela se levantou e olhou à volta.- Não, ainda falta um. O ovo maior está intacto. Quanto tempo levará?Dizendo isto, Dona Pata sentou-se novamente no ninho.- Olá, como vai passando? perguntou uma pata velha que veio fazer-lhe uma visita. - Vou bem, obrigada, apenas um pouco aborrecida porque a casca deste ovo ainda não se partiu. Entretanto, você já pode olhar os outros patinhos. São os mais lindos que já vi, exatamente iguais ao pai. Aquele maroto há muito não me aparece...- Deixe-me olhar o ovo que ainda não se abriu, disse a velha pata. Huuummm! você pode ter certeza que é ovo de perua. Eu já fui enganada assim, uma vez, e só tive aborrecimentos, pois perus tem medo de água. Grasnei e mordi-os, mas não consegui atirá-los na água. Deixe-me ver o ovo. Não resta dúvida, é de perua! Não perca seu tempo, deixe-o sozinho e ensine os outros a nadarem.- Chocá-lo-ei mais um pouco, disse a pata.- A velha pata foi-se embora. Daí a algum tempo, o ovo começou a estalar e, de lá de dentro, foi saindo um patinho muito grande e simplesmente feio. Dona Pata olhou-o muito desapontada e exclamou:- Que patinho monstruoso! Não se parece com nenhum dos outros. Será que é filho de perua? Bem, logo descobrirei isto. Irá para a água, nem que eu tenha que empurrá-lo.O dia seguinte amanheceu lindo. O sol brilhava sobre a folhagem. A mamãe pata foi com sua ninhada até o lago. Atirou-se na água e chamou os filhinhos:- Quá! Quá! Quá! disse ela e eles, uns atrás dos outros, foram-se atirando. A água cobriu suas cabecinhas mas eles levantaram-se e flutuaram lindamente. Suas patinhas moveram-se e lá foram eles nadando. Até o feioso nadou.- Não, este não é peru, disso Dona Pata. Sabe usar muito bem as patas e mantém-se ereto sobre a água. Afinal de contas, é meu filho e, talvez, quando crescer não seja tão feio. Quá! Quá! Quá! Venham comigo. Vou apresentá-los no quintal. Fiquem sempre perto de mim, para não serem pisados, e muito cuidado com o gato.Foram, então, ao quintal. Havia lá horrível confusão. - Endireitem as patinhas, disse ela. Grasnem apropriadamente e inclinem a cabeça diante da velha pata. Ela é a mais importante de todas nós aqui. Tem sangue espanhol nas veias. Tem uma argola vermelha numa das patas, o que indica sua boa raça. Lá vem ela. Vamos, grasnem, inclinem a cabeça.Eles fizeram exatamente o que a mãe recomendou. Os outros patos olharam-se e comentaram:Desejo-lhe boa sorte. Passe bem.- Agora teremos que suportar esta outra tribo, como se não fossemos suficientes! Cruzes! Que patinho feio aquele lá atrás!Dizendo isto, um dos patos saiu correndo e bicou o pobre bichinho no pescoço.- Deixe-o em paz! pediu Dona Pata. Ele não lhe está causando nenhum dano.- Realmente não está, mas acontece que ele é tão feio e esquisito que não pude controlar-me, respondeu o malvado.- Seus filhinhos são lindos, exceto aquele ali, disse a pata velha. Está se vendo que não é de boa raça.- Realmente ele não é bonito, mas é muito bonzinho e nada tão bem quanto os outros. Talvez no futuro ele melhore, disse Dona Pata e acariciou o pescoço do filhinho.- Fiquem à vontade, crianças e, se acharem uma minhoca, podem trazê-la para mim.Depois disso, os patinhos sentiram-se mais à vontade. O feioso, coitado, levou bicadas e foi sacudido pelos outros patos e até pelas galinhas. Estava desesperado e não sabia que rumo tomar. Servia de galhofa para todos. Os dias foram-se passando e, cada vez, ele se via mais atropelado. Até seus irmãos costumavam aborrecê-lo, dizendo:- Se ao menos o gato pegasse esta coisa horripilante...Sua própria mãe disse um dia:- Eu desejava vê-lo bem longe de mim.Os patos o bicavam, as galinhas o espicaçavam e a menina que os alimentava sempre o deixava de lado.Certo dia, não aguentando mais aquela situação, ele fugiu e chegou à sebe onde os passarinhos se aninhavam.- Não tenho culpa de ser tão feio! pensou ele, muito, muito triste.Continuou a andar até que chegou a um campo, onde viviam patos selvagens. Estava tão cansado que passou a noite lá.

sábado, 22 de novembro de 2008

amigos

Poema - Amigos Verdadeiros

Os amigos, são um tesouro
Que nos enchem o coração
São valiosos como o ouro
Preciosos na solidão ) BIS
Quando ela nos vem tocar
E o nosso coração tem vontade de chorar

Por isso há que os estimar
Os amigos verdadeiros
Pois estão prontos p´ra nos dar
Força e alento, são os primeiros )BIS
Com carinho e compaixão
São como anjos verdadeiros
É guardá-los no coração